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domingo, 4 de julho de 2010

POIANI DÁ UM "OLÉ" NOS HISTORIADORES CAMPINEIROS

POIANI DÁ UM "OLÉ" NOS "HISTORIADORES" CAMPINEIROS
(O QUE ESTÁ EM LETRAS MAIÚSCULAS, É A MINHA CORREÇÃO)

Poiani com meu amigo Alcides Acosta


"Fundada há exatos 115 anos, a Banda CARLOS GOMES comemora longevidade com concerto no Convivência

Da Agência Anhanguera

Quem sente saudade daqueles tempos em que os cidadãos eram agraciados pelas bandas da cidade fazendo apresentações em praças já tem programa marcado para hoje. Exatamente há 115 anos, foi fundada em Campinas a Banda CARLOS GOMES, e a data é comemorada hoje, com concerto às 17h no teatro interno do Centro de Convivência Cultural.

Com formação atual de 35 integrantes, o grupo passou por diversos momentos bons e ruins, mas, mesmo assim, nunca interrompeu as atividades. Até o final do ano passado, a banda, sem nenhum apoio da Prefeitura, realizava poucas apresentações. Em 2009, foram apenas duas.

Foi no início deste ano que o presidente do grupo, Valdir Poiani, procurou o governo do Estado, apresentou o projeto e conseguiu verba por meio do Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo (Proac). Desde então, a banda ganhou vida, se tornou banda-escola e, como contrapartida da verba, cumpre uma agenda de dez apresentações gratuitas na cidade.

No repertório desta noite, o grupo, há dez anos regido por Wilson Dias, irá interpretar uma seleção de sambas, maxixes, dobrados e canzones de autoria de compositores como Pedro Salgado, J. Olivadotti, Duda, Herman Bellstedt e Anacleto de Medeiros. A apresentação terá como um dos destaques o solo de eufônio (instrumento da família dos metais) a cargo do músico Thiago Caíres da Silva.

FUNDAÇÃO

Fundada em julho de 1895 por imigrantes italianos, (ENTRE ELES JOÃO DI TULLIO, SALVADOR BOVE, CONSTANTINO SURIANI E JOSÉ TROIANO) a Banda CARLOS GOMES foi inicialmente batizada Corporação Musical Ítalo-Brasileira. Ao longo de 115 anos de atividades ininterruptas, a agremiação musical foi conduzida por regentes ilustres, como Constantino Suriani, José Troiano, Salvador Bove e João Di Tullio. Bove e Di Tullio também estiveram à frente (e foram os fundadores) da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas.

Momentos marcantes pontuam a história do grupo: em 1903, a banda participou da recepção a Santos Dumont em sua visita a Campinas; em 1922, conquistou o primeiro prêmio no desfile (NO CONCURSO DE BANDAS, INCLUSIVE ESTRANGEIRAS) realizado no Rio de Janeiro em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. (COMO PRÊMIO, O MAESTRO JOÃO DI TULLIO GANHOU UMA BATUTA DE OURO CRAVEJADA DE PEDRAS PRECIOSAS, QUE MAIS TARDE DOOU PARA A CAMPANHA "OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO"). A partir de 1950, a banda passou a realizar apresentações junto ao monumento-túmulo do compositor que lhe empresta o nome. Atualmente, além dos ensaios semanais, a banda mantém escola com cursos gratuitos na sede, um prédio histórico localizado na Rua Benjamin Constant, 1.423, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepaac).

Integrantes dão fôlego para o grupo:

Nos últimos anos, a Banda CARLOS GOMES deveu muito de seu fôlego ao empenho de nomes como Paulo Justi, Wilson Dias e Valdir Poiani. Morto em maio, Justi, fagotista e professor da Unicamp, onde coordenava o Núcleo de Desenvolvimento Cultural (Nidic), viabilizou um convênio entre a universidade e a Banda Carlos Gomes. A parceria possibilitou a realização de ensaios no prédio da Unibanda, transporte e alimentação para os músicos e empréstimo de instrumentos. O convênio durou até 2003, mas foi decisivo para que a banda continuasse a existir. Dias, por sua vez, é maestro da banda há uma década, mas sua ligação com o grupo vem desde 1982, quando atuou com o músico. O regente também é trombone solista da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Poiani, presidente desde 1999, acompanha a banda desde criança. Depois que o vice-presidente do conjunto, Vito Scagliusi, morreu, em 1995, o atual dirigente descobriu nas gavetas de Scagliusi farta documentação da banda. A partir disso, Poiani se empenhou junto à administração municipal para a manutenção das atividades do grupo. (AAN)"
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COMENTÁRIO DA DENISE:
Poiani, embora não sendo historiador, deu um belo "olé" nos que se intitulam historiadores, mas colocam a história embaixo do tapete !
E o coitado precisou ir buscar ajuda do Governo de São Paulo, porque em Campinas só se consegue verba para "outras coisas"...
PARABÉNS, Poiani !!
Alguns deslizes e esquecimentos aconteceram neste texto, mas já está de bom tamanho, para os alienados que não admitem a verdade !
Tem muita gente de fora, aqui nesta cidade, mandando e desmandando e dando palpite errado. Houve-se cantar o galo, mas... não se sabe onde e aí vem o blá...blá...blá...
Tem até muita gente viva ainda, que inclusive já ocupou cargo ligado à Cultura de Campinas, que sabe, mas que "se esqueceu"... deve ser a idade.

PARABÉNS novamente, Poiani, por esfregar na cara dos campineiros e dos que não o são também, que A ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL DE CAMPINAS FOI FUNDADA PELOS MAESTROS JOÃO DI TULLIO E SALVADOR BOVE !!!!!

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FRASE DO DIA:




"PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER." (Ditado Popular)
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