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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A LINGUAGEM DE SINAIS


LIBRAS: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

A língua de sinais ou língua gestual se refere ao uso de gestos e sinais em vez de sons na comnicação.
É usada como forma de comunicação entre pessoas surdas ou com problemas auditivos. Há várias línguas de sinais em uso por todo o mundo, mas a mais comum é a Língua de Sinais Americana.. Algumas línguas de sinais receberam reconhecimento oficial em vários países, e pode acontecer que pessoas usando códigos diferentes possam entender-se num nível básico.
Muitas pessoas pensam que a língua de sinais, em todo o mundo, é igual. Esse pensamento baseia-se em alguns preconceitos, tais como:


  • já que a comunicação por gestos é intuitiva e uma vez que não exige aprendizagem, deveria ser a mesma para todos os surdos;
  • já que a comunidade surda, ao redor do mundo, é uma minoria, certamente utiliza um único tipo de comunicação;
  • já que é uma comunicação icónica (uma representação da realidade, por ícones), a sua representação deverá ser a mesma em todo o mundo.
No entanto, uma vez que todos estes argumentos partem de premissas erradas, as conclusões são também erradas. A língua de sinais não parte de gestos intuitivos ou de mímica, antes, é uma língua natural, com léxico e gramática próprios. Cada comunidade de surdos desenvolveu a sua língua de sinais, ao longo dos tempos, assim como cada comunidade de ouvintes desenvolveu a sua língua oral; por esta razão, cada país tem a sua língua de sinais, sendo possível encontrar-se países com mais do que uma língua de sinais.

Os linguistas que estudaram as diferentes línguas gestuais concluíram que estas apresentavam diferenças consideráveis entre si.
Além disso, os surdos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando necessitam comunicar com outros que utilizam uma língua diferente. Por isso, cada país tem a sua própria língua gestual. Por exemplo, no Brasil existe a Lígua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e em Portugal existe a Língua Gestual Portuguesa (LGP).
Da mesma forma que acontece nas línguas faladas oralmente, existem variações linguísticas dentro da própria Língua de Sinais, que se podem considerar regionalismos e/ou dialetos. Essas variações se devem a culturas diferentes e influências diversas no sistema de ensino do país, por exemplo. Há até mesmo uma língua de sinais universal, análoga ao Esperanto, conhecida como Gestuno, que é usada em convenções e competições internacionais.
A língua de sinais é ainda usada em situações em que pessoas sem quaisquer deficiências, ao nível da visão ou audição necessitam comunicar, sem poderem usar sons. Exemplos disso são a comunicação entre mergulhadores e certos rituais de iniciação entre aborígenes australianos em que é proibido se falar oralmente por um período de tempo.
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FRASE DA VEZ:

"AS PALAVRAS SÃO, É CLARO, A MAIS PODEROSA DROGA UTILIZADA PELA HUMANIDADE." (Rudyard Kipling)
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