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sexta-feira, 17 de junho de 2011

BIENAL DE VENEZA


Tradição de ruptura

 Sob a batuta de curadora suíça, a Bienal de Veneza tem uma edição eurocêntrica. Entre os destaques, obra de norte-americanos faz alusão e crítica à cultura da guerra.

 

                  A cidade do amor virou um agregado de criações artísticas. A 54.ª Bienal começou sábado e acaba dia 27 de Novembro.
A 54.a Bienal - que começou sábado e vai decorrer até 27 de Novembro - certamente serve o seu propósito: começando com "Illuminations", o evento central, compensador embora relativamente sóbrio, e um aglomerado de espectáculos estimulantes nos pavilhões nacionais espalhados através do luxuriante jardim veneziano conhecido como Giardini.
                     Com os pés na terra, esses pavilhões dão-nos uma Bienal sob o efeito de esteróides. Com algumas notáveis excepções, domina aquilo que podia ser chamado como um "festivalismo" em último grau, sob a forma de instalações e ambientes de larga escala e muito trabalhados. As obras de arte discretas são raras, para já não falar de pinturas; a famosa advertência de Jasper Johns para "pegar num objecto e fazer algo com ele" parece ter sido aprimorada para um mais agressivo e territorial "pegar num espaço e enchê-lo com qualquer coisa."

CASA DE PEDRA

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